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Costa Verde na Expo 2020 Dubai

A Costa Verde, sediada em Vagos, Aveiro, foi a marca escolhida pelo chef Chakall para equipar o restaurante Al-Lusitano, em pleno pavilhão de Portugal na Expo 2020 Dubai, a realizar-se entre 1 de outubro de 2021 e 31 de março de 2022.

Segundo comunicado, “o restaurante português apresentará uma carta com combinações de produtos de excelência”, “com o objetivo bem definido pelo chef Chakall: «O melhor de Portugal, na mesa do mundo.»”, o que se estende a todos os produtos utilizados no projeto.

Em Portugal há mais de 20 anos, Chakall, além de proprietário e parceiro de vários projetos nacionais e internacionais, é conhecedor da gastronomia e cultura portuguesas, que dará a conhecer neste evento durante seis meses.

A Costa Verde iniciou atividade em 1992, sendo uma das mais modernas empresas do setor em todo o mundo, produzindo em Portugal e para o mundo. A fábrica está localizada no distrito de Aveiro, em Portugal, possuindo uma área coberta de 35.000 m² e uma área disponível de mais de 65.000 m². Ao longo de quase 30 anos de crescimento sustentado, surgiram parcerias em vários mercados espalhados por todo o mundo. A constante pesquisa, criação e desenvolvimento de novos produtos e conceitos permitiu à Costa Verde estar hoje presente em mais de 50 geografias e obter 70% do volume de negócios no mercado internacional.

Grupo Sommet Education entra na Índia

O Grupo Sommet Education dá mais um passo em frente na expansão da sua rede de escolas líder e formação hoteleira e ao lado da Indian School of Hospitality (ISH), têm o prazer de anunciar que a Sommet Education adquiriu uma participação estratégica na ISH, fundada pela veterana da área de hotelaria, Dilip Puri e principais sócios.

A Sommet Education apoia o desenvolvimento de seus dois prestigiosas instituições de Ensino: École Ducasse, referência mundial em formação em culinária e pastelaria e Les Roches, uma das principais escolas de gestão holeira do mundo.

Benoît-Etienne Domenget, CEO da Sommet Education, afirma: “A Sommet Education está a moldar e a fazer crescer a rede líder mundial de hospitalidade e educação culinária. Isto leva-nos a estar presentes em países onde o crescimento da hospitalidade e sectores afins constituem uma parte importante da dinâmica económica. Estamos felizes por estabelecer uma parceria com a ISH, proporcionando aos estudantes indianos, dentro do país, padrões mundialmente reconhecidos de hospitalidade, educação culinária e de gestão.”

O crescimento do sector da hotelaria e dos serviços requer futuros líderes que estejam prontos a assumir oportunidades globais na Índia e no estrangeiro. A Indian School of Hospitality dirige um dos melhores campus do país em Gurugram (Delhi NCR) e é considerada a escola de referência em gestão hoteleira e artes culinárias pela indústria e parceiros afiliados. Oferece programas de licenciatura, bem como programas de diploma e certificado a nível de graduação e pós-graduação. A ISH poderá reforçar ainda mais o seu portfólio de programas com oportunidades para os alunos estudarem semestres no estrangeiro, iniciarem os seus estudos na Índia e terminá-los noutra instituição da rede, e juntarem-se a novos programas, incluindo um MBA na Les Roches, Suíça.

Dilip Puri, Fundador & CEO da ISH comenta “A nossa filosofia tem sido sempre a de proporcionar aos estudantes uma qualidade de educação excepcional através de um currículo e pedagogia internacionais, tecnologia e infra-estruturas de classe mundial, bem como um corpo docente de académicos e de investigação de renome. A parceria com a Sommet Education permitir-nos-á fortalecer a nossa oferta, expandir a nossa presença na Índia e nos países vizinhos, e fazer parte da prestigiosa rede da Sommet, que atualmente tem 18 campus em 8 países, e de 60.000 ex-alunos influentes. Poderemos também continuar a apoiar a procura dos líderes da indústria hoteleira, trazendo para a Índia duas das melhores marcas mundiais em gestão hoteleira e educação culinária.” Juntos, a Sommet Education e a Indian School of Hospitality visam um forte desenvolvimento para as duas marcas.

Com esta aliança, a École Ducasse irá oferecer programas em culinária e pastelaria destinados a jovens estudantes e profissionais. Isto marca a estreia da École Ducasse na Índia, dado que os dois parceiros pretendem desenvolver uma rede de escolas culinárias na região durante os próximos três anos.

Além disso, a instituição suíça Les Roches, fundada em 1954, com campus na Suíça, Espanha e China, irá enriquecer os programas de graduação e pós-graduação da ISH. Para além do intercâmbio e workshops académicos e de investigação, graças a currículos em espelho e sinergias, os alunos poderão estudar semestres no estrangeiro e beneficiar de vários percursos dentro de programas de graduação e pós-graduação em toda a rede de instituições Les Roches. Serão oferecidas oportunidades de estudar nos campus da Les Roches em Crans-Montana, Suíça, Marbella, Espanha e Xangai, China. Os estudantes pós-graduados do ISH poderão também prosseguir o MBA Les Roches em Crans-Montana, ou um mestrado na Espanha. A aliança inclui planos para uma maior expansão na região, começando com a inclusão  de um segundo campus na Índia dentro dos próximos três anos.

O CEO da Sommet Education, Benoît-Etienne Domenget, concluiu: “Temos o prazer de acolher a ISH na família Sommet. Juntos, estaremos mais aptos a responder às necessidades da indústria de talento e conhecimentos especializados. Os aspirantes à gestão hoteleira e às artes culinárias na Índia e nos países vizinhos poderão agora beneficiar da nossa experiência e conhecimentos combinados e explorar oportunidades de carreira internacional. Este desenvolvimento traz duas marcas educacionais verdadeiramente globais, École Ducasse e Les Roches, mais próximas de casa para os estudantes indianos.”

Como manter ou aumentar a sua cota de venda direta depois da pandemia

A venda direta dos hotéis vive um momento doce, com um grande aumento da sua cota e convertendo-se num canal fundamental no channel mix.

Agora que parece que a pandemia retrocede e se consolida a recuperação, surgem perguntas como: “Quantas de todas estas mudanças voltarão à mal denominada “normalidade” e quantas serão permanentes?” E, quiçá, a pergunta mais relevante: “O que deve fazer o hoteleiro para consolidar esta cota de venda direta sem penalizar a recuperação das suas receitas totais?”. Analisamos isso.

manter aumentar venda direta hotel depois pandemia mirai

Porque é que parte desta mudança será permanente

São muitos os motivos que nos convidam a pensar que muitas das mudanças que se produziram neste ano e meio de pandemia deixaram de ser conjunturais e passarão a ser estruturais.

  • A maior transformação digital da história.

Em apenas 18 meses, avançamos 10 anos em digitalização, sobretudo perdendo o medo de comprar pela internet. Agora já compramos tudo online, até o que antes víamos como uma loucura. Isso constatam os dados de 2020 das maiores empresas do mundo. Será que o consumidor voltará aos seus hábitos de antigamente depois de ter aprendido a lição? Dificilmente.

 

EMPRESA VENDA TOTAL VENDA INTERNET
Zara -32% +79% >> Fonte
Nike -8% +82% >> Fonte
Walmart +7% +79% >> Fonte
Carrefour +8% +70% >> Fonte
  • A utilização do telemóvel disparou ainda mais.

Os nossos dados confirmam que o consumo de websites de hotéis a partir do telemóvel disparou, chegando em muitos casos a 70% sobre o total das visitas (de notar que estes dados variam muito conforme o mercado emissor e a idade média do cliente).

2020 foi o ano de maior crescimento de reservas realizadas a partir do telemóvel, com mais 43% em relação a 2019. Vemos como, em 2021, continua a crescer, ainda que agora com taxas muito mais baixas. Em termos absolutos, há hotéis onde 60% das vendas são realizadas a partir de um telemóvel. Mais uma vez, este dado varia muito de hotel para hotel segundo os mercados emissores e idades dos seus clientes.

crescimento vendas telemovel Mirai

 

  • Muitos utilizadores descobriram o canal direto pela primeira vez.

E entenderam que é uma alternativa válida, segura e de maior valor acrescentado em muitos casos. Algo inconcebível há apenas 18 meses. Muitos destes utilizadores irão voltar-se para o canal direto de agora em diante no momento de reservar.

  • De igual modo, muitos hoteleiros descobriram o poder do canal direto.

E ao verem que funciona e traz volume, começaram a apostar de forma mais determinante no mesmo. Ações como mais investimento em marketing ou oferecer melhores condições que nas OTA são alguns exemplos que, anteriormente, muitos hoteleiros não se atreviam a iniciar.

  • A reativação dos operadores de tours não será imediata.

A operação de tours é um negócio que requer muito circulante para estabelecer a sua operacionalidade e as suas rotas. Poucos têm a posição financeira para o fazer e é provável que muitos não voltem a operar, ou o façam com dimensões mais reduzidas. De qualquer maneira, é provável que as lacunas deixadas sejam aproveitadas por outros operadores de tours novos, mas parte da perda de cota já está consumada e não há volta atrás.

Para além disso, existe o risco das companhias aéreas ocuparem parte das rotas deixadas pela operação de tours, fazendo com que seja ainda mais difícil o retorno destas operações.

  • Fecho permanente de grossistas e agências físicas.

Este ano e meio de crise implicou um drama para muitas empresas pequenas e médias, que viram as suas portas fechadas de forma abrupta e sem possibilidade de vender nada. Infelizmente, muitas agências não voltarão a abrir fisicamente, ficando algumas delas a tentar vender online. Mais uma vez, é uma maior procura que passa do offline ao online onde a venda direta pode competir e ganhar cota se o fizer bem.

  • Memória hoteleira.

Muitos hotéis lembram-se das jogadas da intermediação (faltas de pagamentos ou mudanças unilaterais de política de cancelamento) quando esta lhes mostrou a sua face mais amarga. A realidade, quer gostemos ou não, é que a intermediação está voltada para o seu cliente, voltando as costas ao hoteleiro, quando tem que escolher. É uma postura conhecida por todos, mas nunca antes vista com tanta nitidez. Ainda agora, muitos hotéis são Genius e dão descontos mobile às OTA (ao mesmo tempo um disparate e um absurdo), assim que a situação se estabilize, muitos hoteleiros não terão dúvidas em deixar de trabalhar ou reduzir a sua dependência dos intermediários dos quais possam prescindir.

  • Mais visibilidade por parte da Google ao canal direto em Hotel Ads.

Os free booking links da Google, ligações gratuitas dentro do módulo de Hotel Ads, implicaram mais um empurrão para o canal direto dos hotéis com um aumento de entre 0,84% e 4,32% de venda direta.

Plano de ação para manter, ou até aumentar a sua cota direta assim que esteja superada a pandemia

Quando se abrirem as fronteiras, sejam eliminadas as restrições e se recupere a procura em todos os segmentos… deixarão de ocorrer muitos dos motivos para que as vendas online e, mais especificamente, o canal direto, tenham reportado bons números.

Embora ainda falte tempo para isto, vamos avançando nessa direção e é importante ser realista sobre o facto de, caso não fizer nada para o evitar, o normal será que a sua cota de venda direta desça (não o volume).

Apresentamos-lhe um plano de ação para conseguir que isso não ocorra, ou que ocorra em menor grau. Ou, inclusivamente em alguns casos, continue a crescer.

  • Simplifique o seu channel mix. Na distribuição, menos é mais.

Tem uma oportunidade única para fazer uma limpeza aos canais de que não necessita e que só lhe trazem “ruído”, para além de lhe gerarem disparidades (in English). O facto de um canal lhe trazer vendas não quer dizer que essas vendas sejam incrementais. De facto, o normal é que não seja assim. Enterre o mito de que “quantos mais canais melhor” ou “há sítio para todos” (in English). Alguns conselhos sobre como detetar canais que lhe estão a mais:

  • Os que lhe vendem principalmente na temporada alta e muito pouco no resto do tempo.
  • Que não lhe trazem venda incremental, mas antes são os mesmos clientes que teria captado da mesma forma, mas por outro canal.
  • Com clientes de mercados muito habituais e onde lhes pode chegar facilmente.
  • Que lhe geraram problemas de disparidades, especialmente bancos de camas.
  • Que lhe deixaram um preço médio líquido muito baixo quando comparado com o resto dos canais (por baixo preço médio de venda ou por custo elevado).
  • Que não lhe facultam informações sobre os clientes que reservam, de onde são ou se usam o telemóvel ou se pagaram com cartão ou paypal.

A realidade é que no ano de 2021 pode vender centralizando toda a venda online em 2, 3 OTA (as mais importantes) e o seu canal direto Não precisa de grande apoio de B2Bs para o mundo online. Precisa sim para o mundo offline de retalhistas e empresas, mas esse mundo, lamentamos, é cada vez mais pequeno.

  • Defina e implemente valores de diferenciação claros no seu canal direto. 

Responda aos seus clientes de forma contundente à seguinte pergunta: “porquê reservar na sua página?”. Evite mensagens banais e sem impacto como “melhor preço garantido” ou “pagamento direto” e convença o seu cliente com valores reais, alguns tão atuais como teste de covid incluído ou seguro médico. De qualquer maneira, pense que para a grande maioria é menos arriscado reservar o seu hotel no Booking.com ou Expedia que na sua página web. O que dará em troca de reservar diretamente?

valores diferenciação Mirai

Menção especial ao preço como valor de diferenciação, já que continua a ser a alavanca mais poderosa e eficaz para persuadir o seu cliente para que reserve diretamente. Pode oferecer este melhor preço diretamente em aberto, ou protegê-lo através de um clube de fidelização. E é totalmente compatível com as suas estratégias de ganhar visibilidade nas OTAs com descontos múltiplos Genius ou mobile. Ganhe visibilidade lá, mas sempre disponha de melhor preço na sua página web. Fazer o contrário é um erro estratégico.

  • Invista na melhor tecnologia. 

Parece óbvio e não vamos aprofundar, mas disponha de uma página web profissional, nos idiomas necessários e com o conteúdo adequado. O mesmo para o motor de reservas que tem de ser bom, funcional e muito orientado para a conversão (simples, direto, seguro, que facilite a internacionalização, etc.). Com a tecnologia, normalmente, o barato sei caro. Escolha um bom produto, porque acabará sempre por ser mais rentável. Na Mirai podemos ajudá-lo com toda a tecnologia que necessita para vender diretamente.

  • Invista em visibilidade e leve o máximo tráfego qualificado para a sua página web.

O marketing online será uma peça fundamental na sua estratégia de canal direto. Aproveite o grande momento atual e retome ou inicie as suas campanhas de marketing online com o objetivo de atrair visitas de qualidade à sua página web. Especialmente agora que os níveis de cancelamento parecem estar a estabilizar, algo que é crucial em investimentos CPC (custo por clique).

cancel ratio evolution

E comece sempre pela parte mais baixa do funnel e de aí para cima. A atividade relacionada com a proteção de marca é a mais rentável e para se assegurar a que esteja sempre ativa, para não perder nenhuma atividade, já que isso se trata de capturar a procura existente. Para isso, é imprescindível que ative as campanhas de marca na Google e Bing ads e, é claro, os meta-motores de pesquisa.

Além disso, se tem um volume de tráfego web, é bom que ponha em funcionamento ações de remarketing, sobre os utilizadores que visitaram a sua página web, mas não tenham reservado.

O Email marketing merece uma menção especial. Manter uma boa relação com a sua base de dados é crucial. Defina e planifique adequadamente as campanhas e mensagens comerciais que pretende remeter-lhes. Geralmente é um canal que gera resultados favoráveis.

funnel Mirai

Assim que tenha coberto esta etapa, invista mais acima no funnel onde irá aceder a mais volume, mas menor rentabilidade. Chegará aos utilizadores com intenção de viajar e que se encontram no processo de planeamento. Passará a ações como visibilidade em pesquisas de palavras-chave genéricas ou genéricas long tail no Google Ads. Google Property Promotion Ads ou ações de prospecting na rede de Display da Google sobre públicos qualificados. Ou em paid social, especialmente Facebook ou Instagram, cujo desempenho melhorou muito.

  • Identifique as mudanças de tendência e adiante-se.

A recuperação será gradual e em função do mercado emissor e do destino. Para analisar a situação é crucial contar com dados e uma boa ferramenta de Business Intelligence (BI) que o alerte sobre as mudanças de tendência e para que possa adiantar-se reativando as suas campanhas de marketing com especial foco nesses mercados. Neste exemplo podemos ver a mudança de pickup nas últimas semanas do mercado alemão com destino a Barcelona.
YoY sales

  • Prepare um calendário de campanhas táticas.

Existem muito mais datas quentes onde “fazer alguma coisa” para além do Black Friday. São datas onde pode ter a iniciativa e não estar sujeito a que as OTA o façam por si. Toca aos seus clientes (email marketing), oferecer-lhes algo especial e único, reservando direto, gere vendas novas e eduque o seu cliente dessa forma. As campanhas táticas ajudam a que ganhe cota pouco a pouco e de forma mais discreta.

Só precisa de ideias sobre o que fazer, uma landing page na sua página web onde transferir os seus clientes, um carregamento bem feito no seu motor de reservas e uma ferramenta ou serviço de email marketing. Com 6-8 campanhas táticas por ano tem muito que ganhar e manter.

  • Fidelize o seu cliente.

Sem lugar para dúvidas a fidelização é o objetivo subjacente de todas as anteriores e que deve tatuar no ADN da sua equipa. Fidelizar o seu cliente significa não ter de lutar mais por captar uma venda de futuro. Mas não só fidelizar o cliente, também através do canal direto. Os hotéis com maiores índices de repetição têm sempre maiores cotas de venda direta. Tem muito do trabalho já feito.

Conseguir que os seus clientes voltem e reservem diretamente dispara a rentabilidade, ajuda-o a criar um modelo sustentável independente da intermediação e permite-lhe sair muito antes da crise que estamos a viver. São todas vantagens.

Outra grande vantagem de fidelizar é que isso lhe permite ser mais agressivo e assumir um maior custo captando a primeira venda, inclusive superando os 50% de comissão. Se consegue que os seus clientes voltem 3 ou 4 vezes nos próximos anos, este custo pode ser diluído mais rapidamente.

E não é complexo começar a fidelizar os seus clientes. Só precisa de uma proposta de valor acrescentado clara (ver mais acima), criar um vínculo com os seus clientes e manter essa relação viva ao longo do tempo com propostas de valor (não spam). Para isso, é crucial dispor de um clube de fidelização no seu canal direto (na Mirai também o podemos ajudar com o clube integrado no nosso motor de reservas) que lhe permita levar a cabo de forma bem sucedida todas as ações que comentamos anteriormente.

Conclusão

Manter a sua cota de venda direta está muito mais à mão do que pensa. Caso não faça nada e esperar que tudo volte à “normalidade”, as OTAs serão quem se irá aproveitar das muitas mudanças que vieram para ficar. Por outro lado, se analisar bem o seu hotel, entende as dinâmicas que mudaram na sua segmentação e channel mix, encontrará muitas oportunidades a explorar e não só irá manter a sua cota de venda direta como irá fazê-la crescer.

ADHP arranca com novo curso de Direção Hoteleira

A Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP) vai ministrar mais um Curso de Especialização em Direção Hoteleira (CEDH), que terá início a 15 de setembro. Esta formação especializada conta como formadores um conjunto de reputados especialistas reconhecidos na área da hotelaria nacional.

Recorde-se que já este ano os CEDH sofreram uma remodelação, passando a ter mais cinco módulos que os anteriores. A ADHP vai disponibilizar durante o curso um conjunto de conteúdos que permitam aos profissionais uma actualização em áreas que se têm vindo a tornar fundamentais: e-commerce na Hotelaria; Gestão de Compras: Legislação Laboral e Gestão Ambiental: Gestão de Redes. Haverá também um seminário sobre soluções tecnológicas ao serviço da hotelaria e, se a situação pandémica o permitir, a visita a unidades hoteleiras.

O CEDH terá um total de 332 horas, mais 60 horas de formação. As aulas vão decorrer de quarta a sexta-feira, das 18h30 às 22h30 e ao sábado das 9h00 às 13h00, para um número mínimo de 15 participantes

Para mais informações deve ser enviado um e-mail para geral@adhp.org.

“Vivemos tempos de incerteza no turismo a nível internacional que são um desafio constante para os diretores hoteleiros. Nestes contextos adversos a aposta na formação é ainda mais relevante e necessária. Só os profissionais mais capazes e preparados são capazes de dar respostas apropriadas e em tempo real às necessidades de mercado”, destaca Raúl Ribeiro Ferreira, presidente da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal.

 

Abertas candidaturas ao Programa FIT 2.0

1,2 milhões de euros para apoiar a inovação no turismo

O Turismo de Portugal está a aceitar candidaturas ao Programa FIT – Fostering Innovation in Tourism 2.0, até 31 de agosto, destinado exclusivamente a programas de ideação, de aceleração e inovação aberta promovidos por incubadoras.

Trata-se da 5.ª edição de um programa direcionado para o desenvolvimento de uma rede de incubadoras de empresas especialmente focadas no desenvolvimento de ideias, soluções, produtos e modelos de negócio associados ao turismo, com capacidade de revitalizar e potenciar a inovação e o crescimento competitivo do setor. O objetivo do Programa FIT 2.0 é apoiar programas de ideação, de aceleração e inovação aberta que possam contribuir para a construção de empresas e destinos turísticos mais sustentáveis, mais responsáveis e ainda mais resilientes. E, nesse sentido, serão desenvolvidos em parceria entre as incubadoras nacionais, as empresas e a academia, com ênfase na retoma e na competitividade da atividade turística.

O programa FIT 2.0 integra dois regulamentos – Regulamento FIT 2021/2022 Programas de Ideação e Regulamento FIT 2021/2022 Programas de Aceleração e Inovação Aberta – que pretendem dar resposta aos seguintes desafios: gestão sustentável das empresas e dos destinos turísticos; enriquecimento e melhoria da experiência do turista; promoção da mobilidade inteligente e sustentável; gestão baseada em dados; otimização das operações de negócio das empresas.

Com uma dotação global de 950 mil euros, os programas de aceleração e inovação aberta permitem às startups selecionadas melhorar os seus modelos de negócio e identificar novos clientes e potenciais investidores. Já a rede de Escolas do Turismo de Portugal acolhe os programas de ideação, que visam a dinamização de novas ideias de negócio no turismo. A dotação global é de 250 mil euros.

O Programa FIT 2.0 é uma das medidas do Plano “Reativar o Turismo | Construir o Futuro”, criado para incentivar a retoma da atividade turística nacional, e está alinhado com os objetivos da Estratégia Turismo 2027, que visam posicionar Portugal como um hub internacional especializado em turismo e uma referência na produção de bens e serviços para a atividade turística à escala mundial.

O Turismo de Portugal irá ainda desenvolver, no contexto do Plano “Reativar o Turismo | Construir o Futuro”, um programa específico que pode dispor até 15% da dotação global de cada Regulamento, para promover e consolidar o rápido e estruturado acesso ao mercado de startups participantes nos programas FIT.

Nas quatro edições anteriores, o programa do Turismo de Portugal já apoiou 56 programas de ideação, aceleração e inovação aberta, com um incentivo global de 4 milhões de euros, envolvendo mais de mil participações de startups e projetos.

O apoio é destinado a incubadoras que assinaram ou venham a assinar o protocolo FIT com o Turismo de Portugal, até 31 de agosto, disponível em: http://business.turismodeportugal.pt/pt/Conhecer/Inovacao/programa-fit/Paginas/default.aspx

Região de Lisboa considera que medidas em vigor são insuficientes para a recuperação do Turismo

A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) considera que é preciso implementar mais medidas de apoio ao tecido económico do setor e que é urgente avançar com as propostas já apresentadas pela Associação Turismo de Lisboa. A crise pandémica tem sido devastadora e é necessário assegurar a força de trabalho qualificada e os serviços essenciais para assegurar a boa experiência de quem visita a região.

Neste sentido, a ERT-RL considera essencial que:

  1. Todas as atividades possam ser abertas, sem restrições de horários ou lotações, dado o avanço do processo de vacinação, a massificação dos testes e o conhecimento adquirido no combate à pandemia.
  2. A isenção de taxas às esplanadas se prolongue até ao final da pandemia e que os cafés e restaurantes possam transforma as esplanadas provisórias em permanentes.
  3. Sejam postas em prática as medidas reclamadas pelas associações setoriais e pela CTP, às quais o governo já se comprometeu a dar respostas, com vista a preservar o tecido económico do Turismo, a assegurar o emprego e a evitar que a força de trabalho se afaste da atividade turística, comprometendo a sua recuperação futura.
  4. Se mantenha o apoio à retoma até abril de 2022, a todas as empresas com quebras de vendas acentuadas como forma de ajudar o emprego ativo, os apoios à tesouraria e à capitalização das empresas, permitindo a recuperação económica das empresas e a oportunidade de formação profissional.
  5. Se mantenha e alargue os apoios concedido pelo programa “Lisboa Protege” da CML, essencial para a resistência à atual crise.
  6. Se encontre e inicie a implementação de uma solução adequadas para a questão aeroportuária, dado que 90% dos visitantes de Lisboa acedem ao destino por via aérea.

A ERT-RT reforça, assim, que o prolongamento da crise pandémica está a colocar o tecido económico do Turismo em Lisboa em risco de colapso e que é fundamental preservar os requisitos estruturais do tecido económico do Turismo para que o setor possa retomar o seu papel determinante na recuperação e desenvolvimento económico do País.

Passaporte Cultural e Turístico convida à descoberta de Torres Vedras

O Passaporte Cultural e Turístico de Torres Vedras é o novo documento que convida a descobrir o concelho de Torres Vedras. Através da divulgação dos equipamentos culturais e da oferta turística, a iniciativa pretende dinamizar o turismo no território, proporcionando ofertas e descontos no acesso aos seus serviços. O Passaporte foi apresentado no passado sábado, 31 de julho, no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras.

“É extraordinariamente importante que voltemos a fazer caminho e contribuir para voltar àquilo que foi interrompido com a pandemia” referiu a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, apelando a que os turistas voltem a descobrir o território sem segurança. “Todos sabemos que temos um património natural, edificado e cultural que é digno de ser visitado, usufruído e vivido” destacou.

A vereadora do Turismo, da Cultura e do Património Cultural da Câmara Municipal, Ana Umbelino, recordou que a iniciativa acompanha a criação do Portal do Turismo, “surgindo no âmbito de uma estratégia de promoção do território”. Na ocasião, a vereadora aproveitou, ainda, para agradecer “o esforço, a resistência e a criatividade que foi demonstrada por todos os agentes turísticos, independentemente dos setores específicos de atividade em que atuam, durante este período particularmente difícil e exigente.”

Os portadores do Passaporte podem aceder gratuitamente a 9 equipamentos culturais do Concelho. São, ainda, divulgados 20 espaços de restauração, 7 espaços de enoturismo, 5 empresas de animação turística e 3 centros de saúde e bem-estar, onde a apresentação do Passaporte dará origem a descontos nos seus serviços e produtos.

O Passaporte Cultural e Turístico de Torres Vedras encontra-se em versão bilingue (português e inglês) e será disponibilizado nos empreendimentos turísticos e estabelecimentos de hospedagem, com o intuito de ser oferecido aos clientes no momento do check-in. O Passaporte estará, também, à venda nos Postos de Turismo de Torres Vedras e de Santa Cruz.