Portaro Corta Fogo EI30 Acústico 45dB

Este case study destaca a performance do Portaro® EI30 AC45dB Portaro® EI30 AC45dB Inverse da Vicaima, soluções integradas que combinam porta, aro e acessórios numa peça única. A opção Inverse apresenta a porta faceada pela guarnição ou painéis, criando um look contemporâneo com superfícies retilíneas e contínuas. Estas soluções, que garantem resistência ao fogo até 30 minutos e um isolamento acústico até 45 decibéis, estão certificadas por entidades internacionais acreditadas, e também disponíveis com diferentes designs e acabamentos.

O Portaro® EI30 AC45dB integra uma porta com 54mm de espessura, interior acústico multicamadas e aro em contraplacado denso com guarnições ajustáveis à espessura. Os perfis intumescentes e acústicos, acessórios em inox com marcação CE e os materiais de calafetagem contribuem para a elevada performance do produto.  Certificado como resistente ao fogo de acordo com as normas europeias, EN 13501-2 e isolamento acústico em linha com a norma EN ISO 717-1, este produto apresenta ainda excelentes características de isolamento térmico com um U-Value de 1,2 W/(m2.ºC), conforme a norma EN10077.

Disponíveis com diferentes performances em função dos dispositivos de calafetagem que se podem adotar, soleira suíça ou barras de calafetagem, permitem no mesmo produto diferentes performances acústicas. Os acessórios, dobradiças e dispositivos de retenção automática da porta ocultos conferem a esta solução um aspeto clean e sofisticado.

O Portaro® EI30 AC45dB está disponível numa ampla variedade de designs nas linhas Essential Exclusive e Classic, acabamentos em folha de madeira natural Naturdor®, com envernizamento mate ou alto brilho, revestimentos decorativos Dekordor® ou Lacdor – lacados com cores RAL. Além disso, estão disponíveis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), entidade que promove a gestão responsável das florestas. A galeria abaixo ilustra algumas das possíveis aplicações destas soluções Portaro®.

Inovação e Elegância nos Projetos do Grupo Catalonia: A assinatura Portaro® da Vicaima

A Vicaima foi a marca escolhida para equipar três recentes projetos do Grupo Catalonia, destacando-se pela aplicação do Portaro® EI30 AC45dB em todas as unidades. Estes projetos incluem o Hotel Catalonia Donosti, o Hotel Catalonia Santa Justa e o Hotel Catalonia Gran Vía Bilbao.

No Hotel Catalonia Donosti, um antigo convento em San Sebastián, a Vicaima forneceu várias soluções Portaro®, incluindo o Portaro® EI30 AC45dB para a entrada dos quartos. Este hotel de quatro estrelas, com vistas panorâmicas sobre a praia de La Concha, optou por um acabamento Lacado RAL 9017, que se harmoniza com a arquitetura clássica e o design vanguardista do espaço.

O Hotel Catalonia Santa Justa, localizado no centro de Sevilha, também escolheu a Vicaima para a sua recente reforma e ampliação. A solução Portaro® corta-fogo e acústica EI30 AC45dB foi integrada nos novos quartos, proporcionando requinte, privacidade e proteção. O Lacado verde mate, customizado para o projeto, inspira um cenário chic ao longo de toda a unidade hoteleira.

Por fim, o Hotel Catalonia Gran Vía Bilbao destacou-se pela aplicação de diversas soluções Vicaima, incluindo o Portaro® EI30 AC45dB para as entradas dos 106 quartos. As tonalidades dos Lacados cinza RAL7044 e castanho RAL8019 enriquecem o ambiente contemporâneo e aprimoram as suas linhas elegantes.

Estes três projetos ilustram a versatilidade e a adaptabilidade da Vicaima, que consegue aliar funcionalidade, segurança e estética, respondendo às necessidades específicas de cada projeto.

*Outras soluções aplicadas nestes projetos: Portaro® EI30 AC42dB | Portaro® EI30 AC40dB | Portaro® EI60 AC44dB | Portaro® EI60 | Portaro® Vai-Vem | Block de Correr | Portaro® de Abrir

Sofisticação e Exclusividade no The Peninsula Paris Hotel

The Peninsula Paris Hotel, a primeira propriedade cinco estrelas do Grupo Hongkong & Shanghai Hotels na Europa, elegeu a Vicaima para equipar as suas instalações.

Especificamente projetada e certificada para este projeto, foi desenvolvida uma solução corta-fogo e acústica Portaro® EI30 AC45dB customizada. As portas aqui instaladas são lisas e apresentam molduras sólidas, feitas de madeira acajou com uma mancha específica e acabamento em alto brilho, inspiradas no design do hotel.

*Outras soluções aplicadas neste projeto: Portaro® EI30 AC41dB (2 folhas) | Portaro® EI30 (1 e 2 folhas) | Portas lisas com aros maciços moldurados | Aros | Rodapés | Painéis | Molduras de teto | Coretes técnicas

Elegância e Charme no Hotel Casa da Companhia

O Portaro® EI30 AC45dB Inverse da Vicaima foi a escolha para as portas de entrada dos quartos e suítes do Hotel Casa da Companhia. Esta solução construtiva, que apresenta a porta faceada com painéis, integrou na perfeição a linha clean e sóbria de toda a arquitetura e decoração do espaço. Esta opção de alta performance proporciona segurança e conforto aos utilizadores deste luxuoso hotel boutique, localizado numa das zonas mais envolventes da cidade do Porto.

Para este projeto, foi eleito o acabamento lacado branco, promovendo um ambiente minimalista e contemporâneo que orienta toda a arquitetura e decoração do espaço.

 

 

 

Conforto, Segurança e Modernidade no EXMO. Hotel

 

Para entrada dos quartos do EXMO. Hotel, a escolha também incidiu na solução Portaro® corta-fogo 30 minutos e acústico 45dB Inverse, que apresenta porta faceada pelas guarnições. Este projeto apresentou o desafio de adequar as soluções construtivas a um edifício histórico totalmente renovado. O caráter acolhedor dos espaços, a decoração, a cor e a atmosfera de sobriedade são enriquecidas pelas soluções Vicaima.

Para o cenário com vista privilegiada para o Rio Douro, o acabamento selecionado foi o Lacado Grey White, uma tonalidade versátil associada tanto a decórs clássicos como contemporâneos, que proporciona um ambiente clean, repleto de atualidade com apontamentos de cor nas paredes e em elementos ornamentais.

*Outras soluções aplicadas neste projeto: Portaro® EI30  Vai-Vem | Portaro® EI30 de duas folhas

 

Luxo e Tradição no Pestana Porto – A Brasileira

 

Hotel Pestana Porto – A Brasileira é o ponto de encontro perfeito entre o luxo e a tradição.

Para este prestigiado projeto, a marca desenvolveu diferentes produtos dos quais se destacam a entrada dos quartos com o Portaro® Inverse, resistente ao fogo até 30 minutos e índice de acusticidade até 45dB, faceado com os painéis pelo exterior e interior dos quartos.

As tonalidades foram escolhidas para manter a sobriedade e o luxo dos espaços, tendo sido requisitadas, predominantemente, as soluções em folha de madeira natural com velatura Toffee Brown. Estas invocam os tons mais típicos do grão de café, do cacau e das especiarias mais convencionais, num projeto em que os pisos temáticos encontraram a sua inspiração nas especiarias importadas durante a expansão marítima portuguesa.

*Outras soluções aplicadas neste projeto: Portaro® de interior | Portaro® de correr | Painéis | Roupeiros | Peças para mobiliário

 

Adaptação ao segmento tech-savy no Sana Evolution

 

Inovador no conceito e focado para o segmento tech-savy, o Hotel Sana Evolution Lisboa está equipado com portas Vicaima nos quartos e nas zonas comuns. A entrada dos quartos foi projetada com esta solução de alta performance técnica, o Portaro® EI30 AC45dB. Os acabamentos escolhidos, lacado preto e lacado branco, integram-se perfeitamente na decoração vanguardista desta unidade hoteleira de quatro estrelas.

*Outras soluções aplicadas neste projeto: Portaro® de interior | Painéis

 

 

Rita Freitas nomeada a Events Manager do Lisbon Marriott Hotel

Desta forma, o profissional fica responsável pela área de planeamento e estratégia das conferências, palestras, feiras, eventos, convenções, casamentos e outros eventos sociais do Lisbon Marriott Hotel, em colaboração direta com a Direção de Vendas & Marketing.

Licenciada em Comunicação Empresarial e Relações Públicas da Escola Superior Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa (1997-2001) iniciou a sua carreira profissional como Senior Group Sales Executive em 2005 .

Posteriormente desempenhou funções como Group Sales Manager no Sana Malhoa Hotel (2008-2009), Group Sales Executive do Marriott Praia d’el Rey (2009-2015) transitando para Sales Manager do mesmo hotel (2015-2017) ,Senior Group Sales Executive do Lisbon Marriott Hotel (2017-2021) e de seguida Group & Events Coordinator (2021-2023).

Actualmente, Events Manager do Lisbon Marriott Hotel desde 1 de Janeiro 2024, responsável por uma equipa composta por 7 elementos.

“Quero juntar os meus conhecimentos adquiridos em diversas áreas de hotelaria, ao dinamismo e flexibilidade da minha equipa, para de forma criativa surpreender o nosso cliente” – acrescenta Rita Freitas, Events Manager do Lisbon Marriott Hotel.

Como manter ou aumentar a sua cota de venda direta depois da pandemia

A venda direta dos hotéis vive um momento doce, com um grande aumento da sua cota e convertendo-se num canal fundamental no channel mix.

Agora que parece que a pandemia retrocede e se consolida a recuperação, surgem perguntas como: “Quantas de todas estas mudanças voltarão à mal denominada “normalidade” e quantas serão permanentes?” E, quiçá, a pergunta mais relevante: “O que deve fazer o hoteleiro para consolidar esta cota de venda direta sem penalizar a recuperação das suas receitas totais?”. Analisamos isso.

manter aumentar venda direta hotel depois pandemia mirai

Porque é que parte desta mudança será permanente

São muitos os motivos que nos convidam a pensar que muitas das mudanças que se produziram neste ano e meio de pandemia deixaram de ser conjunturais e passarão a ser estruturais.

  • A maior transformação digital da história.

Em apenas 18 meses, avançamos 10 anos em digitalização, sobretudo perdendo o medo de comprar pela internet. Agora já compramos tudo online, até o que antes víamos como uma loucura. Isso constatam os dados de 2020 das maiores empresas do mundo. Será que o consumidor voltará aos seus hábitos de antigamente depois de ter aprendido a lição? Dificilmente.

 

EMPRESA VENDA TOTAL VENDA INTERNET
Zara -32% +79% >> Fonte
Nike -8% +82% >> Fonte
Walmart +7% +79% >> Fonte
Carrefour +8% +70% >> Fonte
  • A utilização do telemóvel disparou ainda mais.

Os nossos dados confirmam que o consumo de websites de hotéis a partir do telemóvel disparou, chegando em muitos casos a 70% sobre o total das visitas (de notar que estes dados variam muito conforme o mercado emissor e a idade média do cliente).

2020 foi o ano de maior crescimento de reservas realizadas a partir do telemóvel, com mais 43% em relação a 2019. Vemos como, em 2021, continua a crescer, ainda que agora com taxas muito mais baixas. Em termos absolutos, há hotéis onde 60% das vendas são realizadas a partir de um telemóvel. Mais uma vez, este dado varia muito de hotel para hotel segundo os mercados emissores e idades dos seus clientes.

crescimento vendas telemovel Mirai

 

  • Muitos utilizadores descobriram o canal direto pela primeira vez.

E entenderam que é uma alternativa válida, segura e de maior valor acrescentado em muitos casos. Algo inconcebível há apenas 18 meses. Muitos destes utilizadores irão voltar-se para o canal direto de agora em diante no momento de reservar.

  • De igual modo, muitos hoteleiros descobriram o poder do canal direto.

E ao verem que funciona e traz volume, começaram a apostar de forma mais determinante no mesmo. Ações como mais investimento em marketing ou oferecer melhores condições que nas OTA são alguns exemplos que, anteriormente, muitos hoteleiros não se atreviam a iniciar.

  • A reativação dos operadores de tours não será imediata.

A operação de tours é um negócio que requer muito circulante para estabelecer a sua operacionalidade e as suas rotas. Poucos têm a posição financeira para o fazer e é provável que muitos não voltem a operar, ou o façam com dimensões mais reduzidas. De qualquer maneira, é provável que as lacunas deixadas sejam aproveitadas por outros operadores de tours novos, mas parte da perda de cota já está consumada e não há volta atrás.

Para além disso, existe o risco das companhias aéreas ocuparem parte das rotas deixadas pela operação de tours, fazendo com que seja ainda mais difícil o retorno destas operações.

  • Fecho permanente de grossistas e agências físicas.

Este ano e meio de crise implicou um drama para muitas empresas pequenas e médias, que viram as suas portas fechadas de forma abrupta e sem possibilidade de vender nada. Infelizmente, muitas agências não voltarão a abrir fisicamente, ficando algumas delas a tentar vender online. Mais uma vez, é uma maior procura que passa do offline ao online onde a venda direta pode competir e ganhar cota se o fizer bem.

  • Memória hoteleira.

Muitos hotéis lembram-se das jogadas da intermediação (faltas de pagamentos ou mudanças unilaterais de política de cancelamento) quando esta lhes mostrou a sua face mais amarga. A realidade, quer gostemos ou não, é que a intermediação está voltada para o seu cliente, voltando as costas ao hoteleiro, quando tem que escolher. É uma postura conhecida por todos, mas nunca antes vista com tanta nitidez. Ainda agora, muitos hotéis são Genius e dão descontos mobile às OTA (ao mesmo tempo um disparate e um absurdo), assim que a situação se estabilize, muitos hoteleiros não terão dúvidas em deixar de trabalhar ou reduzir a sua dependência dos intermediários dos quais possam prescindir.

  • Mais visibilidade por parte da Google ao canal direto em Hotel Ads.

Os free booking links da Google, ligações gratuitas dentro do módulo de Hotel Ads, implicaram mais um empurrão para o canal direto dos hotéis com um aumento de entre 0,84% e 4,32% de venda direta.

Plano de ação para manter, ou até aumentar a sua cota direta assim que esteja superada a pandemia

Quando se abrirem as fronteiras, sejam eliminadas as restrições e se recupere a procura em todos os segmentos… deixarão de ocorrer muitos dos motivos para que as vendas online e, mais especificamente, o canal direto, tenham reportado bons números.

Embora ainda falte tempo para isto, vamos avançando nessa direção e é importante ser realista sobre o facto de, caso não fizer nada para o evitar, o normal será que a sua cota de venda direta desça (não o volume).

Apresentamos-lhe um plano de ação para conseguir que isso não ocorra, ou que ocorra em menor grau. Ou, inclusivamente em alguns casos, continue a crescer.

  • Simplifique o seu channel mix. Na distribuição, menos é mais.

Tem uma oportunidade única para fazer uma limpeza aos canais de que não necessita e que só lhe trazem “ruído”, para além de lhe gerarem disparidades (in English). O facto de um canal lhe trazer vendas não quer dizer que essas vendas sejam incrementais. De facto, o normal é que não seja assim. Enterre o mito de que “quantos mais canais melhor” ou “há sítio para todos” (in English). Alguns conselhos sobre como detetar canais que lhe estão a mais:

  • Os que lhe vendem principalmente na temporada alta e muito pouco no resto do tempo.
  • Que não lhe trazem venda incremental, mas antes são os mesmos clientes que teria captado da mesma forma, mas por outro canal.
  • Com clientes de mercados muito habituais e onde lhes pode chegar facilmente.
  • Que lhe geraram problemas de disparidades, especialmente bancos de camas.
  • Que lhe deixaram um preço médio líquido muito baixo quando comparado com o resto dos canais (por baixo preço médio de venda ou por custo elevado).
  • Que não lhe facultam informações sobre os clientes que reservam, de onde são ou se usam o telemóvel ou se pagaram com cartão ou paypal.

A realidade é que no ano de 2021 pode vender centralizando toda a venda online em 2, 3 OTA (as mais importantes) e o seu canal direto Não precisa de grande apoio de B2Bs para o mundo online. Precisa sim para o mundo offline de retalhistas e empresas, mas esse mundo, lamentamos, é cada vez mais pequeno.

  • Defina e implemente valores de diferenciação claros no seu canal direto. 

Responda aos seus clientes de forma contundente à seguinte pergunta: “porquê reservar na sua página?”. Evite mensagens banais e sem impacto como “melhor preço garantido” ou “pagamento direto” e convença o seu cliente com valores reais, alguns tão atuais como teste de covid incluído ou seguro médico. De qualquer maneira, pense que para a grande maioria é menos arriscado reservar o seu hotel no Booking.com ou Expedia que na sua página web. O que dará em troca de reservar diretamente?

valores diferenciação Mirai

Menção especial ao preço como valor de diferenciação, já que continua a ser a alavanca mais poderosa e eficaz para persuadir o seu cliente para que reserve diretamente. Pode oferecer este melhor preço diretamente em aberto, ou protegê-lo através de um clube de fidelização. E é totalmente compatível com as suas estratégias de ganhar visibilidade nas OTAs com descontos múltiplos Genius ou mobile. Ganhe visibilidade lá, mas sempre disponha de melhor preço na sua página web. Fazer o contrário é um erro estratégico.

  • Invista na melhor tecnologia. 

Parece óbvio e não vamos aprofundar, mas disponha de uma página web profissional, nos idiomas necessários e com o conteúdo adequado. O mesmo para o motor de reservas que tem de ser bom, funcional e muito orientado para a conversão (simples, direto, seguro, que facilite a internacionalização, etc.). Com a tecnologia, normalmente, o barato sei caro. Escolha um bom produto, porque acabará sempre por ser mais rentável. Na Mirai podemos ajudá-lo com toda a tecnologia que necessita para vender diretamente.

  • Invista em visibilidade e leve o máximo tráfego qualificado para a sua página web.

O marketing online será uma peça fundamental na sua estratégia de canal direto. Aproveite o grande momento atual e retome ou inicie as suas campanhas de marketing online com o objetivo de atrair visitas de qualidade à sua página web. Especialmente agora que os níveis de cancelamento parecem estar a estabilizar, algo que é crucial em investimentos CPC (custo por clique).

cancel ratio evolution

E comece sempre pela parte mais baixa do funnel e de aí para cima. A atividade relacionada com a proteção de marca é a mais rentável e para se assegurar a que esteja sempre ativa, para não perder nenhuma atividade, já que isso se trata de capturar a procura existente. Para isso, é imprescindível que ative as campanhas de marca na Google e Bing ads e, é claro, os meta-motores de pesquisa.

Além disso, se tem um volume de tráfego web, é bom que ponha em funcionamento ações de remarketing, sobre os utilizadores que visitaram a sua página web, mas não tenham reservado.

O Email marketing merece uma menção especial. Manter uma boa relação com a sua base de dados é crucial. Defina e planifique adequadamente as campanhas e mensagens comerciais que pretende remeter-lhes. Geralmente é um canal que gera resultados favoráveis.

funnel Mirai

Assim que tenha coberto esta etapa, invista mais acima no funnel onde irá aceder a mais volume, mas menor rentabilidade. Chegará aos utilizadores com intenção de viajar e que se encontram no processo de planeamento. Passará a ações como visibilidade em pesquisas de palavras-chave genéricas ou genéricas long tail no Google Ads. Google Property Promotion Ads ou ações de prospecting na rede de Display da Google sobre públicos qualificados. Ou em paid social, especialmente Facebook ou Instagram, cujo desempenho melhorou muito.

  • Identifique as mudanças de tendência e adiante-se.

A recuperação será gradual e em função do mercado emissor e do destino. Para analisar a situação é crucial contar com dados e uma boa ferramenta de Business Intelligence (BI) que o alerte sobre as mudanças de tendência e para que possa adiantar-se reativando as suas campanhas de marketing com especial foco nesses mercados. Neste exemplo podemos ver a mudança de pickup nas últimas semanas do mercado alemão com destino a Barcelona.
YoY sales

  • Prepare um calendário de campanhas táticas.

Existem muito mais datas quentes onde “fazer alguma coisa” para além do Black Friday. São datas onde pode ter a iniciativa e não estar sujeito a que as OTA o façam por si. Toca aos seus clientes (email marketing), oferecer-lhes algo especial e único, reservando direto, gere vendas novas e eduque o seu cliente dessa forma. As campanhas táticas ajudam a que ganhe cota pouco a pouco e de forma mais discreta.

Só precisa de ideias sobre o que fazer, uma landing page na sua página web onde transferir os seus clientes, um carregamento bem feito no seu motor de reservas e uma ferramenta ou serviço de email marketing. Com 6-8 campanhas táticas por ano tem muito que ganhar e manter.

  • Fidelize o seu cliente.

Sem lugar para dúvidas a fidelização é o objetivo subjacente de todas as anteriores e que deve tatuar no ADN da sua equipa. Fidelizar o seu cliente significa não ter de lutar mais por captar uma venda de futuro. Mas não só fidelizar o cliente, também através do canal direto. Os hotéis com maiores índices de repetição têm sempre maiores cotas de venda direta. Tem muito do trabalho já feito.

Conseguir que os seus clientes voltem e reservem diretamente dispara a rentabilidade, ajuda-o a criar um modelo sustentável independente da intermediação e permite-lhe sair muito antes da crise que estamos a viver. São todas vantagens.

Outra grande vantagem de fidelizar é que isso lhe permite ser mais agressivo e assumir um maior custo captando a primeira venda, inclusive superando os 50% de comissão. Se consegue que os seus clientes voltem 3 ou 4 vezes nos próximos anos, este custo pode ser diluído mais rapidamente.

E não é complexo começar a fidelizar os seus clientes. Só precisa de uma proposta de valor acrescentado clara (ver mais acima), criar um vínculo com os seus clientes e manter essa relação viva ao longo do tempo com propostas de valor (não spam). Para isso, é crucial dispor de um clube de fidelização no seu canal direto (na Mirai também o podemos ajudar com o clube integrado no nosso motor de reservas) que lhe permita levar a cabo de forma bem sucedida todas as ações que comentamos anteriormente.

Conclusão

Manter a sua cota de venda direta está muito mais à mão do que pensa. Caso não faça nada e esperar que tudo volte à “normalidade”, as OTAs serão quem se irá aproveitar das muitas mudanças que vieram para ficar. Por outro lado, se analisar bem o seu hotel, entende as dinâmicas que mudaram na sua segmentação e channel mix, encontrará muitas oportunidades a explorar e não só irá manter a sua cota de venda direta como irá fazê-la crescer.

A importância do MARKETING II

Por Paulo Pinto, Marketing Manager Costa Verde

No meu último artigo mencionei algumas das razões pelas quais o Marketing deve ter um papel central, nuclear e transversal na sua empresa, e consequentemente na sua atividade.

Referi o que se pretende com o engagement, o envolvimento, o valor, sem nunca  descurar as questões que deve elencar, como pontos de reflexão sobre, de onde vem,  onde está e para onde quer ir!

Ao investir numa estratégia de Marketing vai ter a oportunidade de encontrar ferramentas de comunicação que vão permitir informar e comunicar com o cliente.

Com uma estratégia de comunicação bem estruturada, os clientes irão ter conhecimento dos seus produtos, assim como informações adicionais, que lhes serão  úteis, alimentando a consciência de marca e valor.

O Marketing, com os seus suportes “pré” e as suas diversas estratégias de promoção  “pós”, alavancam o crescimento das vendas. Quando o cliente está verdadeiramente  satisfeito com o seu produto potencialmente se poderá tornar um embaixador da sua  marca, sendo potenciador de comunicação.

Mas não se esqueça; certifique-se que está a propor produtos de qualidade, para  complementar todo o seu investimento de Marketing, pois o reverso da medalha pode  ser doloroso.

É clara a ideia de que toda a estratégia de Marketing assume como objetivo atingir o  publico certo, pelo que devemos estar preparados com conteúdos focalizados nas suas  características.

As várias estratégias permitem definir a mensagem a transmitir. Depois de vários  testes e definidas as mensagens estruturais da estratégia de comunicação, irá ter a base para encetar os seus esforços e investimentos em Marketing, definindo métricas e fornecer os insights necessários de forma a eliminar o erro.

A maior parte das empresas entende de que tem o melhor produto ou serviço, ou a  melhor solução do mercado, mas cuidado, não assuma essa posição como certa!

Nas empresas como na vida, o relacionamento precisa de ser alimentado e mantido. O  Marketing permite que tenhamos um bom relacionamento com os nossos clientes,  porque os conhecemos, sabemos o que procuram, as suas necessidades e de como  querem receber a nossa mensagem.

Não é de todo um old saying, é a realidade: Não se concentre em conquistar novos  clientes antes de abordar a necessidade de reter e nutrir os atuais.

E por último, o Marketing ajuda a equipa de gestão a tomar decisões informadas.

As empresas são confrontadas com as questões como o quê, quando, para quem e quanto produzir. Um processo complexo e moroso pode determinar a sobrevivência do seu negócio.

Assim e como resultado, as empresas dependem muito dos mecanismos de Marketing  na hora da tomada de decisão.

E porquê acreditar?

Porque são os que estão mais perto do mercado, são eles que intermedeiam a empresa  e o mercado, por que são estes os mecanismos que funcionam como elo confiável entre  a empresa e a mercado.

A sua concorrência está a promover e a comercializar de forma ativa os seus produtos e  serviços? Isso não lhe transmite o quão importante é o Marketing e a adoção de uma estratégia?

Não ignore o Marketing!

A importância do MARKETING I

Por Paulo Pinto, Marketing Manager Costa Verde

Este poderia ser o título de um qualquer artigo redigido nas décadas de 60 ou 70 no Brasil ou Estados Unidos, ou nos anos 90 em Portugal,  uma forma de explicar a todos a importância de uma boa estratégia de marketing. Mas a realidade diz-nos que estamos no final  de 2020 e de ainda hoje ser necessário reforçar este tema.

Comecemos então pelas chamadas perguntas desbloqueadoras:

  • Quem é o seu cliente?
  • O que é que o seu cliente procura?
  • O que deve oferecer?
  • Qual o valor percebido do seu produto ou serviço pelo seu cliente?
  • O seu produto ou serviço é merecedor de confiança pelo seu cliente?
  • O seu cliente interage consigo?
  • O que é que o seu cliente mais reclama, e elogia?
  • O que o diferencia?
  • (…)

Sabia que as respostas a todas estas questões estão no Marketing? É verdade!

A maneira como comercializa o seu produto ou serviço irá determinar o seu sucesso. O Marketing reúne um conjunto de métodos, técnicas  e ferramentas para criar e manter a procura, o valor, a imagem e reputação, e muito, muito mais.

Não arrisque ignorar o Marketing!

Eis algumas das razões pelas quais o Marketing é importante:

1. Assuma o Marketing como meio de envolvimento com os seus clientes

É muito importante que a sua empresa se envolva com os seus clientes, sejam atuais ou potenciais. O Marketing oferece um conjunto de  metodologias para alimentar este envolvimento. Criar engagement é distinto de divulgar qualquer oferta. Envolver é estabelecer uma  conversação na qual partilha informações relevantes sobre determinado produto ou serviço. A criação de conteúdos de valor é hoje  prioridade. Todos sabemos que hoje o conteúdo é Rei!
As redes sociais são hoje uma das melhores plataformas através da quais poderá procura este envolvimento com os seus clientes. O cliente  ao estar envolvido com a sua organização fica com um sentimento de pertença a essa mesma organização.

2. O Marketing constrói e mantem a reputação e o valor da organização

O desenvolvimento de determinada área de negócio e a sua permanência no mercado e respetiva longevidade da empresa, são pontos  estruturantes correlacionados com o valor dessa mesma área de negócio ou empresa. A maioria das atividades de marketing é voltada para  a construção do valor. O cliente percebe valor quando verifica que a empresa atende efetivamente às suas expectativas e necessidades, sentindo-se assim orgulhoso de estar associado.

3. O Marketing como catalisador de relacionamentos entre a sua empresa e os seus clientes

Já falei de valor e agora chega o momento de falar de confiança. Como o Marketing poderá proporcionar relações de confiança entre uma  empresa e o seu cliente?
A segmentação ajuda as empresas a melhor atender às necessidades dos seus clientes, ganhando assim a sua confiança. Por exemplo uma  equipa de gestão de produto garante que a empresa entregue de acordo com o acordado, tornando o cliente fiel à marca.
Clientes fiéis terão a confiança necessária para voltar. A coexistência da confiança e o bom entendimento entre as partes tornam as  atividades comerciais mais frutíferas.
Estas são algumas de várias razões pelas quais não deve descurar o Marketing.

Para a próxima irei explorar as restantes razões pelas quais o Marketing deve ter um papel central na sua empresa.

Como escolher o melhor processador de pagamentos para a sua venda direta

A 31 de dezembro de 2020 entrou em vigor finalmente o regulamento PSD2, cuja primeira tentativa em setembro de 2019 foi adiada perante a falta de adoção da maioria dos bancos e da indústria em geral. A título de resumo, o PSD2:

  •   Regula as transações online dentro do âmbito europeu: cartão do cliente e banco (adquirente) estão no território da UE. Não se aplica no resto dos casos.
  •   Exige dupla autenticação (SCA ou Strong Customer Authentication).
  •   Sendo a receção do PIN no telefone o meio mais difundido, mas não o único, já que surgem novos meios como o Apple Face ID ou a impressão digital (evoluções trazidas pelo 3DS2).

Já no ano passado escrevemos uma extensa publicação sobre o PSD2 e o impacto na venda direta dos hotéis que recomendamos que releia para conhecer todos os pormenores. Nela falamos do âmbito do PSD2, do significado de SCA, das diferenças entre o 3DS2 e o 3DS1, bem como nas diferentes exceções da regra.

Para onde vamos: tendência nos pagamentos para lá do PSD2 e PCI

Na verdade, o PSD2 é apenas um catalisador de uma mudança na forma de cobrar aos clientes, bem como de armazenar (ou melhor dizendo, deixar de o fazer) cartões de crédito como garantia. O caminho para onde vamos é:

  •     Não guardar nem usar cartões de crédito de clientes

○      Deve deixar de guardar cartões de crédito no PMS, e muito menos sem encriptar. É um risco desnecessário e com cada vez menos garantias para si, já que estará indefeso perante um retrocesso ou chargeback de um cliente.

○      Se, no entanto, guarda os cartões no PMS, deve usá-los de forma segura sem ver a sua numeração através de integrações com plataformas de pagamento.

○      Ambos os pontos o ajudarão a cumprir com a normativa PCI que o setor hoteleiro deverá implementar, mais tarde ou mais cedo (in English), caso ainda não o tenha feito.

  •     Cobrarvalidar e tokenizar o cartão segundo o tipo de tarifa

○      As tarifas não-reembolsáveis e o pagamento no momento da reserva serão processados de maneira segura com um gateway de pagamentos fiável, sem impacto na conversão e que, por sua vez, nos garanta o cumprimento do PSD2.

○      Nas tarifas flexíveis e de pagamento no hotel, poderá validar o cartão para garantir que não é fraudulento. Assim, não guardaria o cartão, mas antes um token sobre o qual poderia cobrar a penalização em caso de no-show.

  •     Formas de pagamento alternativas

○      Para além de permitir ao cliente pagar com cartão de crédito, deve começar a oferecer formas de pagamento alternativas muito vinculadas a dispositivos móveis. Alguns exemplos são Paypal, Apple Pay, Amazon Pay, Bizum ou Wechat.

A gestão de cobranças, vantagem competitiva para as OTA

As OTA que cobram ao cliente (modelo merchant) têm uma grande vantagem competitiva sobre a venda direta no que se refere à gestão de cobranças. Falamos principalmente da Expedia (nativa do modelo merchant) e, cada vez mais, da Booking.com, que caminha decididamente para este modelo, afastando-se do seu modelo original agency e onde o cliente paga no hotel diretamente.

Cobrar ao cliente garante às OTAs as seguintes vantagens:

  •   Custos mais baixos: Ao ter escala, suportam custos muito mais baixos que o próprio hotel no seu canal direto.
  •     Mais formas de pagamento aceites:

○      Tipos de cartões: Ao serem players globais, aceitam todos os cartões de crédito existentes e não os clássicos Visa e Mastercard que aceitam muitos hotéis nas suas páginas web. E não falamos só de Amex, mas também de JCB, Diners ou Discover.

○      Formas de pagamento alternativas: Esta mesma escala permite-lhes inovar com todas as formas de pagamento alternativas de cada mercado, incluindo as mais regionais ou próprias de um país (Ideal nos Países Baixos ou Wechat na China).

  •   Capacidade para fazer disparidades: A pré-cobrança ao cliente para depois pagar no hotel garante-lhe o “poder” de fazer disparidades (como fazem e continuarão a fazer).

As OTA encontrarão na norma PSD2 a desculpa perfeita para empurrar para o modelo merchant que tantas vantagens lhes traz. Tirar a complexidade da cobrança aos hotéis adiciona valor, disso não há dúvida, mas esconde duas armadilhas de grande impacto:

  •   Mais disparidades e maior dificuldade de control. O modelo merchant está sempre vinculado à realização de disparidades. Faz parte do seu ADN.
  •   Custos mais elevados para si. Cuidado com os custos derivados, já que os virtual credit cards costumam acarretar um aumento de comissão entre 2% ou 3% segundo o fornecedor.

Um bom processador de pagamentos, o seu melhor aliado

Perante estes três desafios: a entrada em vigor da PSD2, a necessidade de deixar de guardar (e processar) cartões de crédito manualmente e a urgência para reduzir a vantagem competitiva das OTAs, está no momento de pensar em contratar um bom processador de pagamentos ou PSP (ou Payment Service Provider) e integrá-lo no seu motor de reservas.

Um processador de pagamentos que lhe permita alcançar todos os objetivos que tínhamos marcado:

  •   Cobrar de maneira segura as tarifas não-reembolsáveis (os níveis de tarifas não-reembolsáveis voltarão aos seus níveis assim que termine esta crise do Covid-19).
  •   Validar os cartões nas tarifas flexíveis e permitir iniciar uma cobrança mais adiante no caso de no-show ou cancelamento fora de prazo.
  •   Cumprir, portanto, as normas PSD2 e PCI (já que passa de armazenar e processar cartões de crédito a usar tokens).
  •   Oferecer formas de pagamento alternativas para que o cliente possa pagar com a que mais goste ou lhe convenha.

Na Mirai, e seguindo a nossa filosofia, optamos por oferecer aos nossos clientes até onze processadores de pagamentos de garantias para que cada um possa escolher a opção que mais lhe convém e se ajuste às suas necessidades.

Características que deve procurar no processador de pagamentos ideal

Um processador de pagamentos é muito mais do que uma ferramenta para cobrar reservas não-reembolsáveis. Existem muitas alternativas no mercado e não é fácil escolher. Facilitamos-lhe uma lista a modos de referência, com o intuito de que possa comparar as diferentes propostas. Lembre-se que não deve apenas procurar a melhor opção, mas antes a que melhor se adapte ao seu hotel e esteja integrada nos seus sistemas.

  •   Usabilidade e impacto na conversão. Conseguir que um cliente reserve através da sua página web é difícil. Por outro lado, perdê-lo com uma má experiência de pagamento é muito fácil. Os clientes, especialmente quando estão a pagar, procuram fiabilidade, segurança e previsibilidade (que tudo seja o esperado). Faça com que:

○       O processo de pagamento esteja integrado no de reserva (iframe), sem sair para outra página (redirect).

○      Que seja mantida a imagem, especialmente se én outra página. Por imagem estamos a referir-nos ao seu logótipo, estilos e cores.

○      Que permita cobrar ao cliente na sua moeda. No momento de pagar algo, quase todos preferimos ver a quantia na nossa moeda, especialmente se fomos navegando e escolhendo cada produto nessa moeda. Muitos processadores permitem cobrar em diferentes moedas ao cliente. Outros não. Nestes casos, onde o cliente passa a pagar numa outra moeda, é necessário informar muito bem antes de passar ao gateway, para evitar confusões.

○       Manter também o idioma no momento do pagamento. Existem mercados emissores com idiomas diferentes do clássico inglês ou francês. Por exemplo, o sueco, russo ou chinês. Se, no momento de pagar, os leva para uma plataforma que está apenas em inglês ou português, terá um bloqueio na conversão da sua página web.

  •     Uso de cartões de crédito para tarifas não-reembolsáveis.

○       Que tipos de cartão aceita? Pense nos seus mercados emissores e procure os que sejam habituais na origem. Amex nos EUA ou JCB no Japão, são alguns exemplos.

○       Permite a dupla validação ou SCA (Strong Customer Authentication)? Em caso afirmativo, como o faz ou que granularidade lhe permite?

■      Permite-lhe ativá-la por mercado emissor do cartão? Por exemplo em França e Alemanha sim, mas não no Reino Unido e EUA?

■      Pode ativar SCA em transações superiores a uma quantia? Por exemplo, exigir SCA apenas em encargos superiores a 500€?

■      Tem um “modo PSD2” onde “exija SCA em toda a transação dentro do âmbito da UE” mas não para o resto? É a decisão mais conservadora (para quê exigir SCA em mercados onde não é obrigatório e a dupla autenticação não está tão difundida?)

○       Está adaptado ao 3DS2 para fazer a autenticação double-factor ou SCA? O 3DS2 permite muitas mais formas de dupla-validação para além do clássico PIN para o telemóvel. O Apple Face ID, a impressão digital ou mensagens emergentes na app do banco são apenas algumas formas de contemplar o 3DS2 e que conduz a muito melhores taxas de conversão que o anterior 3DS1.

  •     Aceitação de formas de pagamento alternativas em tarifas não-reembolsáveis.

○       Que formas de pagamento alternativas lhe oferece? Existem muitas, como Paypal, Amazon Pay, Ideal, Sofort (agora Klarna), Apple Pay, Bizum ou Wechat. Solicite uma lista das que estão disponíveis e compare com os seus mercados emissores mais fortes, já que muitas delas são exclusivas de um determinado mercado (WeChat na China ou Sofort em países de língua alemã e Reino Unido).

○       Aceita o pagamento com criptomoedas como Bitcoins? Ainda é um mercado pequeno, mas em auge, e dispôr desta forma de pagamento poderá ser uma vantagem competitiva.

  •     Validação e tokenização de cartões nas tarifas flexíveis

○       Pode validar se o cartão existe e que não é fraudulento sem fazer uma cobrança? Evitará todas as reservas falsas que são tão incómodas e tantos problemas causam.

○       Permite aplicar a dupla autenticação (SCA) sobre estes cartões?

○       Permite tokenizar o cartão de forma a não armazenar os números de cartão, mas antes tokens? Evitará assim os riscos que isso implica e ficará protegido de potenciais retrocessos ou chargebacks.

○       Permite cobrar em caso de no-show ou cancelamento fora de prazo? É o que se chama MIT ou Merchant Initiated Transaction. Dado que não tem a numeração do cartão, terá de iniciar uma cobrança sobre esse token, se aplicável.

  •     Operações disponíveis no painel de controlo

○       Permite-lhe fazer reembolsos a partir do seu painel de controlo? e também reembolsos parciais?

○       Permite-lhe iniciar uma transação (uma cobrança) sobre um token já autorizado pelo cliente ou MIT? Nesse caso informe-se quanto aos limites desta operação (até quando o pode fazer? até que quantia?)

○       Permite-lhe agendar cobranças? Se tem tarifas com cobranças parciais em determinadas datas, dispor desta alternativa é importante para si. Nem todos os processadores o permitem.

○       Que estatísticas lhe são oferecidas no seu painel? Conhecer as formas de pagamento mais habituais por país de origem ou a quantia, tem muito valor para conhecer o seu cliente melhor e poder adaptar o seu produto aos mesmos.

  •     Países em que opera e limitações

○       Em que mercados permite processar pagamentos? Existe alguma limitação? Certifique-se que pode cobrar a clientes dos seus principais mercados emissores.

○       Em que países pode entregar o dinheiro (settlement)? Confirme que pode trabalhar com a sua conta, no seu banco, no seu país e na sua moeda.

○       Exige algum volume mínimo anual de transações?

  •     Integração com o seu PMS e outras operações do hotel

○       Permite gerir as operações de cobrança a partir do seu PMS? É o lugar natural, já que passa o dia-a-dia no PMS.

○       Permite, pelo menos, informar quanto à forma de pagamento ou data de depósito do dinheiro (cash flow) no PMS? Toda a informação que automatize os seus processos de contabilidade e previsão de tesouraria ajuda.

  •     Relação qualidade-preço.

○       Quais são os custos de cada uma das operações: cobrança, validação e formas de pagamento alternativas? Tem custos fixos? Para lhe fazer uma proposta, irão solicitar-lhe uma estimativa de volume para cada uma destas operações (pode calcular o seu volume de venda não-reembolsável e o de tarifas flexíveis)

○       Lembre-se que este custo já o está a ter na forma como estão a cobrar no seu hotel. Portanto, não se trata de um custo novo, mas antes um custo que “transfere” do TPV físico para o online.

○       Lembre-se também que o custo varia muito segundo a transação. As transações internacionais são muito mais caras que as domésticas.

○       É importante também indicar que um processador de pagamentos pode ter aliança ou relação com o seu banco atual, o que lhe pode trazer sinergias como redução de custos em outras áreas do seu hotel não relacionadas com a venda online. Tenha em consideração todas estas variáveis na hora de tomar uma decisão.

  •     Evolução de produto

○       Quais são os seus planos para futuro? Que melhorias lhe irão trazer os próximos meses ou anos? Os pagamentos evoluem muito rápido e é crucial escolher um player dinâmico e proativo.

Conclusão

Nos próximos anos veremos uma grande evolução nos meios de pagamento passando de um mercado dominado pelos cartões de crédito para um ecossistema muito diversificado, complexo e em mutação, com uma multidão de formas de pagamento muito diferentes e muito vinculadas a dispositivos móveis.

As operações hoteleiras de cobranças e garantias terão de se adaptar ou irão perdendo competitividade à medida que as OTA incorporam todas estas melhorias. A norma PSD2 ou PCI são só sinais da mudança que vem a caminho e que nos deve fazer refletir para pormos mãos à obra.

Nada mudará no dia 1 de janeiro de 2021 (entrada em vigor do PSD2), mas não se relaxe, já que muito mudará a partir de 2021 em tudo o que se relacione com cobranças, e ignorá-lo não é uma opção. Para tomar a melhor decisão, primeiro deve instruir-se para saber fazer um exercício adequado que o ajude a comparar as diferentes alternativas. Assim que o tenha feito, tomar a decisão e implementá-la é parte mais simples

Mirai Digital Marketing

A importância e o desafio de automatizar o apoio ao cliente

Uma resposta “precisa” e “simples” sempre foi o objetivo de todos os hotéis em relação ao apoio ao cliente. Com a chegada dos dispositivos móveis, a nossa tolerância a esperar é mínima e exigimos respostas “rápidas”, já para não dizer imediatas. E, cada vez mais, solicitamos respostas “personalizadas” e “próximas”. Frustram-nos as mensagens genéricas e distantes. Para o tornar ainda mais complexo, já não só ligamos para um hotel ou escrevemos emails, mas antes usamos whatsapp, chats online ou mensagens pelas redes sociais e esperamos resposta pelo mesmo meio. Em suma, queremos serviços de rei e sem pagar um euro. No fundo, sentimo-nos poderosos já que com apenas um clique, mudo de canal (“se não me respondes, o Booking.com responde”) ou, o que é muito mais grave, mudo de hotel (“já que haverá outro que me atenda melhor, há muitos”). Quanto custa ganhar um cliente e como é fácil perder um.

O apoio ao cliente, aposta e investimento

Muitos hotéis apostam e continuam a manter padrões de qualidade muito elevados em termos de apoio ao cliente. Ao contrário do que se possa pensar, isto não acontece em função do seu tipo (hotel, hostel ou albergue) nem tão pouco por categoria (5 ou 1 estrelas). Existem casos de sucesso em todos os níveis, já que o bom serviço é mais uma filosofia de como operar um negócio. Uma coisa gravada a fogo no ADN de cada casa e que se transmite de cima para baixo, de proprietários ou administração para baixo. É raro funcionar ao contrário.

Infelizmente, as crises como esta que vivemos do covid-19 obrigam a muitos cortes nos custos operacionais, e o apoio ao cliente é uma vítima habitual. Uma decisão a priori compreensível, ainda que equivocada, já que todos os clientes que o contactam e não recebem resposta talvez se cansem e sejam eles que estejam ausentes quando os procurar. Ao continuar a apoiar-nos principalmente em pessoas para realizar este trabalho, quando não há pessoas, não há serviço. No entanto, ainda há muitas pessoas que continuam a ver mais o componente “custo” do apoio ao cliente do que o de “investimento”.

Os mais prejudicados por estes cortes são os hotéis pequenos, depois as grandes cadeias e, por último, as grandes OTA, que também sofrem, mas menos. A escala marca sempre a diferença.

O desafio de automatizar o apoio ao cliente e torná-lo acessível

Ainda que a automatização do apoio ao cliente é uma indústria em pleno desenvolvimento, já existem muitos progressos que, apoiados na inteligência artificial e machine learning, dão uma boa resposta automatizada nos casos mais usuais. Ferramentas que resolvem de maneira fluida as perguntas mais frequentes, reduzindo muitas horas de trabalho à sua equipa e melhorando a satisfação do seu cliente. E tudo cobrindo os nossos requisitos iniciais que eram, dar uma resposta precisa, simples, rápida, próxima e personalizada. Automatizar a 100% a interação com o cliente é, hoje em dia, irrealista e contraproducente.

Web. É sempre melhor prevenir que curar. Adiante-se às possíveis consultas dos seus clientes. Informe quanto a datas de abertura, serviços não-disponíveis e até quando, bem como possíveis restrições de viagens ou protocolos covid-19 que tenha implementado. É certo que existem clientes que não gostam de ler muito e o ignoram, mas muitos outros irão sim ler e agradecer. O melhor serviço é evitar que sequer exista uma dúvida.

Dispõe também de alternativas na forma de plugin ou widget que lhe permitem incorporar conteúdo muito mais rapidamente. Algumas delas como The Hotels Network ou Triptease permitem-lhe destacar facilmente conteúdo direto e pontual quando o necessite.

Chatbots. Por muito que trabalhe o seu website, ficarão sempre perguntas por responder. Também encontrará clientes preguiçosos que preferem perguntar do que procurar informação. Muitos fogem da voz como forma de perguntar, sobretudo os mais jovens, e preferem interagir em formato de texto. Outros não ligam diretamente porque não falam a sua língua, estão em outro fuso horário ou são horas que consideram inoportunas para o fazer. Para estes casos, deveria considerar implementar um chatbot e ligá-lo a todos os pontos de entrada de comunicação com o seu hotel: o seu website, o seu perfil nas redes sociais e, inclusive, no seu canal whatsapp.

Estes chatbots deveriam estar integrados com o seu motor de reservas para orçamentar em tempo real a um cliente e transferir de forma simples ao hotel as datas e ocupação selecionadas no chatbot para que termine a sua reserva de forma fácil e cómoda. Na Mirai contamos com uma sofisticada rede dos melhores chatbots como AsksuiteHiJiffy, Quicktext tanto nas suas versões Freemium (gratuita para os clientes da Mirai) como Premium e, em poucas semanas, o novo chatbot da ReviewPro.

Assistentes que automatizam (parcial ou totalmente) a gestão do email e orçamentação de reservas. São uma grande ajuda especialmente agora que muitos hotéis estão fechados ou com pessoal muito escasso. São sistemas que leem de forma automática a sua caixa de entrada e interpretam as perguntas mais habituais.

Numa configuração semiautomática (a recomendada para se iniciar com estas ferramentas), o assistente irá ajudá-lo a compor uma resposta ágil (quer seja uma pergunta frequente ou um orçamento em tempo real em confronto com o seu motor de reservas), com imagem profissional e sempre multi-idioma para que envie ao seu cliente depois de uma revisão final. Nas configurações mais avançadas, e depois do período de treino e experiência na modalidade semiautomática, pode passar para uma modalidade totalmente automatizada na qual a ferramenta não só redige a resposta como a envia de forma automática ao cliente em prazos muito curtos (de minutos).

Dar passos na automatização da gestão do email irá permitir-lhe economizar até 70% do seu tempo ou do da sua equipa que poderá fazer outras coisas ou gerir com mais dedicação os pedidos realmente interessantes.

Ao contrário dos chatbots, a comunicação por email é assíncrona e o cliente que escreve um email espera uma resposta “num período breve”, sendo este período subjetivo, conforme cada um. E aqui está um ponto chave. Os clientes cada vez são mais impacientes e responder a todas as perguntas a tempo e no formato certo é quase impossível, sobretudo agora que os hotéis têm menos estrutura do que nunca. Esta ausência de resposta gera frustração no cliente que muito provavelmente optará por procurar a resposta por outro “canal” (intermediação) ou em outro hotel, o que implica uma venda perdida para si.

Para além de responder às perguntas frequentes, estes sistemas oferecem também a possibilidade de se “ligar” ao seu motor de reservas para o ajudar a automatizar as cotações que ainda recebe por email. Desde perguntas muito simples, até consultas mais complicadas como vários quartos ou pequenos grupos. Poupa muito tempo da sua equipa, o que lhe permitirá responder a mais clientes e de forma muito mais ágil e profissional. Mais uma vez, parece razoável familiarizar-se com a ferramenta de modo semiautomático, para planear uma automatização total assim que tenha já a experiência e domine todos os casos possíveis.

Para um cliente, uma boa resposta recebida de forma ágil com toda a informação relevante do tipo de quarto com a sua fotografia, tarifa a aplicar, política de cancelamento e, é claro, o preço final, dará aos seus clientes uma impressão de um serviço memorável.

Na Mirai, graças à nossa colaboração com a HERA da Hotel Resbot, oferecemos de forma gratuita a todos os nossos clientes um assistente semiautomático de resposta de emails com a possibilidade tanto de responder a perguntas frequentes como de assistir na orçamentação de reservas (ligação à notícia por escrever). E tudo com uma imagem personalizada com o seu logótipo, cores, bem como mensagens próprias para potenciar o cross e o upselling.

Call center. A automatização ao telefone deu passos de gigante nestes últimos anos, se bem que continua a ser para casos muito concretos onde procura saber o estado do seu pedido, cancelá-lo, conhecer o seu saldo ou solicitar um duplicado da sua fatura. Apesar de todos estes avanços, à maioria de nós ainda nos frustra falar com uma máquina que tradicionalmente nos resolve poucas coisas.

Na indústria hoteleira, os casos são muito mais numerosos e variados. Também depende de muitas variáveis como as datas, ocupação (com idades das crianças caso existam) ou pertença a um clube de fidelização. A interpretação de voz e os diferentes sotaques aumenta ainda mais uma já elevada complexidade existente, o que justifica o ainda baixo grau de automatização nos call centers hoteleiros. Ainda assim, é de esperar grandes avanços neste ponto e “em breve” vamos falar com máquinas pensando que são pessoas reais.

Um bom apoio ao cliente e automatizado como valor diferenciador do seu hotel e canal direto

Em momentos de crise como o que vivemos, oferecer ao seu cliente diferentes opções automatizadas e de qualidade para que entrem em contacto consigo irá implicar um grande valor de diferenciação para o seu hotel (em relação à concorrência) e o seu canal direto (em relação às OTA). Sempre garantindo a precisão, simplicidade, agilidade, personalização e proximidade nas suas respostas.

Em vez de perder clientes do seu canal direto (a favor das OTA) ou perder clientes (a favor da sua concorrência), tem uma oportunidade de fazer exatamente o contrário. Seja melhor que as OTA no seu website, email ou redes e recupere parte das vendas que acabam nas mesmas. Seja melhor que a sua concorrência hoteleira e roube-lhes os clientes insatisfeitos que tratam de contactá-los e se frustram perante a falta de resposta.