A Sustentabilidade nos Processos de Limpeza e Desinfeção no Setor Hoteleiro
Quem não gosta de chegar ao quarto de hotel, respirar fundo, saltar para cima da cama de braços abertos e sentir um cheiro agradável e o conforto de uns lençóis macios?
No setor hoteleiro um dos assuntos mais desafiadores é, a higiene! A garantia de um ambiente limpo, fresco e acolhedor exige uma atenção especializada para assegurar que cada quarto, cada espaço, cada hotel corresponda à expectativa de cada cliente. Daí a limpeza ser das tarefas mais desafiadoras e cada vez mais árdua, na hotelaria.
É importante realçar que a higiene na hotelaria não se restringe apenas aos quartos, casas de banho, espaços comuns, etc… Existem espaços que de forma indireta têm muito impacto na satisfação do cliente, tal como é a cozinha ou lavandaria interna do hotel, e que a limpeza nunca deve ser subestimada, devendo dar-se a mesma importância que aos outros espaços. No entanto, dentro de um espaço poderão existir superfícies que devemos dar mais atenção que outras em relação à periodicidade de higienização. A segmentação do intervalo de tempo entre limpezas deverá ser feita tendo em atenção:
- Tipo de sujidade – existem partículas, sujidade, que devemos ter mais atenção que outras. Por exemplo: as superfícies da casa de banho, que estão em contacto direto com o hóspede, devem ser higienizadas diariamente, podendo a falta da mesma causar problemas de saúde. Por outro lado, o teto da casa de banho, que apenas é tocado por vapor de água vindo dos banhos, poderá ser limpo mais espaçadamente.
- Tipo de superfície – Existem superfícies lisas e rugosas. Estas últimas são mais “absorventes” à sujidade e deverão ser limpas com mais frequência, ou, com mais atenção. Uma superfície lisa é mais fácil de limpar, e requer menos tempo da parte do operador.
- Vulnerabilidade da superfície à sujidade – a exposição da superfície à sujidade é, talvez, o fator determinante na frequência de higienização.
Uma superfície que esteja plenamente exposta à sujidade (ex: pavimentos) deverá ser limpa mais frequentemente, que uma superfície tapada (ex: parede atrás de uma móvel).
Além disso, é importante, para cada uma das necessidades de higiene, escolher os produtos químicos mais adequados. A escolha de um produto incorreto pode originar:
- Falta de higienização da superfície “limpa”, ou seja, a utilização de um produto incorreto pode não remover a sujidade que se pretende limpar;
- Colocar o operador em risco de segurança;
- Danificar permanentemente a superfície.
Nestes casos, sempre que existem questões ou dúvidas, as mesmas deverão ser esclarecidas com o fornecedor de produtos químicos, de modo a garantir o melhor resultado.
A escolha de produtos de higiene poderá ser sempre, uma opção mais sustentável e ecológica. E neste âmbito, a utilização de produtos de limpeza ecológicos tem vindo cada vez mais a demonstrar ser uma alternativa viável e eficiente. Produtos ecológicos significam produtos
igualmente eficazes, porém com um impacto ambiental reduzido, e por vezes, com menor risco de segurança para o operador.
Geralmente são produtos mais concentrados onde a relação entre produto químico e a quantidade de plástico é reduzida significativamente, o que permite utilizar a mesma quantidade de plástico para transportar mais produto, com menos água. Este facto faz, igualmente, com que seja possível poupar espaço no armazenamento, resolvendo o problema da limitação do espaço, sentido em muitas unidades hoteleiras.
Outro fator importante na escolha de produtos ecológicos é garantir que têm certificação. A certificação é sinónimo que o produto utilizado é de facto, um contributo para a sustentabilidade do ambiente. A certificação é feita por entidades independentes com critérios bastantes exigentes, que avaliam todo o ciclo de vida do produto, desde as matérias-primas, à gestão de resíduos, tipo de embalagem ao transporte dos produtos, entre outros.
A importância da limpeza e desinfeção das diferentes áreas do setor hoteleiro é de grande relevância.