A importância do MARKETING I

Por Paulo Pinto, Marketing Manager Costa Verde

Este poderia ser o título de um qualquer artigo redigido nas décadas de 60 ou 70 no Brasil ou Estados Unidos, ou nos anos 90 em Portugal,  uma forma de explicar a todos a importância de uma boa estratégia de marketing. Mas a realidade diz-nos que estamos no final  de 2020 e de ainda hoje ser necessário reforçar este tema.

Comecemos então pelas chamadas perguntas desbloqueadoras:

  • Quem é o seu cliente?
  • O que é que o seu cliente procura?
  • O que deve oferecer?
  • Qual o valor percebido do seu produto ou serviço pelo seu cliente?
  • O seu produto ou serviço é merecedor de confiança pelo seu cliente?
  • O seu cliente interage consigo?
  • O que é que o seu cliente mais reclama, e elogia?
  • O que o diferencia?
  • (…)

Sabia que as respostas a todas estas questões estão no Marketing? É verdade!

A maneira como comercializa o seu produto ou serviço irá determinar o seu sucesso. O Marketing reúne um conjunto de métodos, técnicas  e ferramentas para criar e manter a procura, o valor, a imagem e reputação, e muito, muito mais.

Não arrisque ignorar o Marketing!

Eis algumas das razões pelas quais o Marketing é importante:

1. Assuma o Marketing como meio de envolvimento com os seus clientes

É muito importante que a sua empresa se envolva com os seus clientes, sejam atuais ou potenciais. O Marketing oferece um conjunto de  metodologias para alimentar este envolvimento. Criar engagement é distinto de divulgar qualquer oferta. Envolver é estabelecer uma  conversação na qual partilha informações relevantes sobre determinado produto ou serviço. A criação de conteúdos de valor é hoje  prioridade. Todos sabemos que hoje o conteúdo é Rei!
As redes sociais são hoje uma das melhores plataformas através da quais poderá procura este envolvimento com os seus clientes. O cliente  ao estar envolvido com a sua organização fica com um sentimento de pertença a essa mesma organização.

2. O Marketing constrói e mantem a reputação e o valor da organização

O desenvolvimento de determinada área de negócio e a sua permanência no mercado e respetiva longevidade da empresa, são pontos  estruturantes correlacionados com o valor dessa mesma área de negócio ou empresa. A maioria das atividades de marketing é voltada para  a construção do valor. O cliente percebe valor quando verifica que a empresa atende efetivamente às suas expectativas e necessidades, sentindo-se assim orgulhoso de estar associado.

3. O Marketing como catalisador de relacionamentos entre a sua empresa e os seus clientes

Já falei de valor e agora chega o momento de falar de confiança. Como o Marketing poderá proporcionar relações de confiança entre uma  empresa e o seu cliente?
A segmentação ajuda as empresas a melhor atender às necessidades dos seus clientes, ganhando assim a sua confiança. Por exemplo uma  equipa de gestão de produto garante que a empresa entregue de acordo com o acordado, tornando o cliente fiel à marca.
Clientes fiéis terão a confiança necessária para voltar. A coexistência da confiança e o bom entendimento entre as partes tornam as  atividades comerciais mais frutíferas.
Estas são algumas de várias razões pelas quais não deve descurar o Marketing.

Para a próxima irei explorar as restantes razões pelas quais o Marketing deve ter um papel central na sua empresa.

Trabalho Temporário & Outsourcing: tendências que estão a moldar o setor

By Tiago Esteves
Senior Business Manager @ Talenter

O Trabalho Temporário e o Outsourcing estão para acrescentar. Muito mais do que uma forma de reduzir custos ou externalizar operações, hoje os desafios destes serviços são na procura da especialização, na rapidez e na eficiência dos resultados.

Este novo paradigma levou-nos a repensar a estratégia, a acrescentar novas ferramentas e metodologias de trabalho de forma acomodar as exigências do mercado que naturalmente se tornou mais competitivo, mais concorrencial e mais sedutor.

Destacamos 3 tendências que vieram para ficar:

Evolução Tecnológica

Evolução tecnológica deixou de ser um “processo” e passou a ser algo urgente e necessário para a sobrevivência das empresas no mercado! A monotorização de resultados ao momento, a agilidade da comunicação, a monotorização dos processos ao minuto, tornam estes serviços uma mais valia para as organizações.

Teletrabalho ou Trabalho Remoto

Esta tendência visa uma redução de custos para o colaborador, que por sua vez não investe nas deslocações para o escritório, sendo também um fator competitivo para a empresa, que tem a possibilidade de recrutar talentos de qualquer parte do mundo.

A globalização e exigência dos mercados, exigem-nos uma disponibilidade de 24h, aproveitando os fusos horários diferentes. A Talenter™ dispõe de soluções que acomodam estes desafios, com mais de 20 anos de experiência no setor, esta agilidade fez-nos chegar a outros mercados e acomodar novos desafios. O setor dos Contact Centers é um bom exemplo.

A Importância do Marketing na Atividade Comercial

É de estrema importância a perfeita comunicação entre departamentos, a comunhão entre o marketing e as equipas de vendas é um “boost” importante para o desenvolvimento dos negócios. Na Talenter™ não foi exceção.

O marketing permite uma forte presença na internet, permite-nos atrair atenção qualificada, comunicar com as pessoas certas na hora certa, e analisar os resultados com maior precisão.

Por tudo isto, o Trabalho Temporário e o Outsourcing são ferramentas ao serviço das organizações, que se querem ágeis e com uma capacidade de adaptação e resposta sem precedentes, num mercado cada vez mais exigente.

Um novo paradigma da alimentação

Artigo de Opinião
Por Madalena Rugeroni
Country Manager Too Good To Go Portugal

Hoje celebramos 50 anos do Dia da Terra. Em 1970 este dia foi celebrado pela primeira vez, com o propósito de criar uma consciência comum dos recursos naturais do planeta, da educação ambiental e da nossa participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.

E hoje, mais do que nunca, neste tempo sem precedentes em que muito se fala sobre a “recuperação” do planeta, não podemos deixar que se caminhe para o paradoxo da sustentabilidade ambiental. Que este seja um tópico ofuscado por outras questões emergentes desta pandemia, igualmente importantes e urgentes, como a segurança e a saúde pública. Até porque existe uma correlação imediata e óbvia entre ambas as prioridades – um planeta saudável é também o reflexo de uma sociedade sã e segura – e essa foi uma das maiores aprendizagens da circunstância da nossa actual realidade.

E é sobre esse facto que a Too Good To Go se propõe a reflectir, nesta realidade que era aparentemente impossível, mas que provou já ter dado origem a alterações na sociedade e no planeta que só seriam previstas (em cenários muito optimistas) num período de tempo muito mais longo. A actual pandemia abalou o mundo e estamos a testemunhar mudanças sísmicas, e a indústria alimentar e a forma como nós, consumidores, vemos os alimentos, é uma das alterações mais marcantes. Apesar de sermos uma nação valente e apaixonada por comida, o respeito por essa mesma comida perdeu-se de forma generalizada, um pouco por todos os cantos do mundo, não sendo Portugal uma excepção. E isto deve-se, muito possivelmente, ao simples facto de termos vivido numa época, e principalmente numa fatia dos afortunados, em que a comida sempre esteve disponível.

Acostumamo-nos a prateleiras cheias e a ter acesso abundante a alimentos quando e onde quisermos. Somos os sortudos deste mundo civilizado, compradores de conveniência, sempre capazes de abastecer os nossos frigoríficos sem realmente pensar no que já temos em casa.

De certa forma, e para a grande generalidade dos consumidores o laço emocional à comida, que nos permite, a todos, reconhecer-lhe o seu valor individual e colectivo, perdeu-se. Não sabemos que recursos são necessários para produzir alimentos, de onde vêm ou quem na realidade os produziu para nosso proveito. Compramos abacates do México e mirtilos da Nova Zelândia e achamos necessário ter acesso a morangos a meio de Dezembro. Em suma, e em parte por causa da sua abundância, os alimentos tornam-se numa mercadoria à qual não lhe é dado o devido valor nem respeito. E vivemos agora num cenário em que muito provavelmente, o volume de desperdício de alimentos em casa poderá ter aumentado. Seja por falta de consciência, ou pura e simplesmente, por falta de conhecimento necessário, para se distinguir inclusive se um alimento está ou não, ainda próprio para consumo, ou até porque não sabemos como o aproveitar no seu todo.

Mas porque o impossível aconteceu, e por conseguirmos reconhecer todas estas limitações, a nossa relação e respeito pela comida mudou. A partilha e a entreajuda crescem e dicas de como aproveitar os alimentos, de receitas ricas em nutrientes e munidas de uma criatividade de reaproveitamento inteligente e astuta – das mais complexas e elaboradas às mais simples e de fácil aplicação a qualquer lar, estão um pouco por todo lado. É agora crucial que nos lembremos que estas mudanças não podem ser apenas o reflexo de um condicionamento, mas sim uma aprendizagem que dele adveio, uma nova forma de estar, de comprar, de preservar, de cuidar, de trabalhar, de retribuir, de aprender – de nos alimentarmos e de respeitarmos a terra, e todos aqueles que a trabalham e todos os outros que dela dependem – todos nós.

Nas últimas semanas, e movidos por esta oportunidade de mudança e pelo aumento generalizado de solidariedade, nós na Too Good To Go, e na qualidade de empresa de impacto social e player de relevo no combate ao desperdício alimentar e redução de emissões de CO2 que dele advêm, participámos em discussões ao lado de ONGs e empresas que compõem a Green Recovery Alliance, uma aliança lançada no Parlamento Europeu com o apoio de 12 ministros do meio ambiente da UE, que assinaram um apelo por uma recuperação verde desta pandemia. Um projecto que visa apoiar planos de recuperação, que coloca a luta contra as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade no centro da política económica europeia. Cabe-nos a todos nós percebermos o nosso impacto e trabalharmos na construção deste novo mundo.

Esta pandemia antecipa mudanças, que estavam inclusive em agenda, como a educação à distância, o trabalho remoto, a procura pela sustentabilidade, e a consciência individual e colectiva, de que todos temos de ser e agir com uma maior responsabilidade no impacto ambiental e social. É importante mantermos viva a memória de um tempo em que aprendemos a importância de conceitos e valores como
solidariedade e empatia, para com o próximo e para com o planeta e os seus recursos. Princípios básicos que nos podem levar a um novo e mais consciente modelo de consumo alimentar.